domingo, 22 de março de 2009

Tocaram fogo na palha!


Já não importa o motivo. Mas, venhamos e convenhamos. Acomodar um efetivo num imóvel cuja cobertura é palha, não é nada inteligente. Principalmente quando falamos do 1º Batalhão que é responsável por uma das maiores áreas de Maceió, na qual estão inúmeras bocas-de-fumo e é reduto de fortes líderes do tráfico na capital, a exemplo de “Quinho” – que mesmo preso ainda comanda o seu grupo – da família “Moreno”, do famoso Caetano, que está em Catanduvas, do “Charlão” , o velho conhecido do Bom Parto e que também terá o mesmo destino... e por aí vai.

Segundo o amigo repórter Bruno Soriano, atearam fogo na cobertura do batalhão porque a polícia teria evitado o linchamento de um traficante. Naquela região fica difícil saber quem participava da ação. Gente de bem? Afinal ali há uma superlotação. Mesmo que fosse. Não é assim que deve funcionar o sistema. Ou foi a concorrência revoltada com o lucro do rapaz? Sim porque dos “aviõezinhos” aos poderosos chefões ali é complicado. Quanto mais se limpa a área colocando-os na prisão, mais gente nova aparece. Será que têm de contratar a VIVA?

Bom, aí fica um alerta para o governador: PALHA QUEIMA!

E quem deu o nó?


Chamem um exorcista. Tem fantasma nos presídios de Maceió. E são perigosos. Estrangulam e depois a cordinha aparece. Pensei o tempo todo em quem poderia ter cometido os homicídios, segundo os laudos do Instituto de Criminalística(IC), no Cyridião Durval e no Baldomero Cavalcanti. Até o pobre Gasparzinho apareceu na memória. Mas logo em seguida veio a sanidade mental e lembrei: não pode ser ele. Gasparzinho é um fantasminha camarada.

E agora Intendência? Foi anunciado que tudo estava resolvido e que as mortes haviam sido por suicídio ou ouvimos mal? Bom, na verdade não quero entrar no mérito da questão, mas estarei de olhos abertos, caneta e papel na mão bem atenta aos fatos. Em QAP como falam os amigos militares.

Mas minha gente, a pergunta que não quer calar é justamente essa: quem terá dado o nó?

Bom, que descubram ou não as famílias não terão mais Edmilson, Alberto Léo, Militão, David e Luiz Carlos. Tudo bem que não vamos aqui canonizar os “santos” homens que apareceram mortos. De santos não tinham nada. Mas já estavam pagando pelos seus respectivos crimes.

Meio caminho andado e agora é com as autoridades. Vamos mandar um alô então para o delegado Aydes Ponciano. Alô, delegado. Dê notícias...

sábado, 21 de março de 2009

O “Zé Mané”...


Quando a corda não aguenta, “poca”. Tem gente que gosta demais dos riscos e faz das ações policiais um zero à esquerda. Da delegacia um hotel e tenta fazer da polícia “besta”. Não é que foi assim com o Carlos?

Ele saiu de Deplan III na madrugada da sexta-feira (19 de março) para onde havia sido levado por suspeita de assaltos a estabelecimentos comerciais no bairro do Farol. Mas parece que a lição não serviu e que esta história de “viver e aprender” não é muito a sua praia. Certamente com raiva - por não ter chegado a ver o sol nascer quadrado naquele dia -, resolveu se vingar e o café da manhã foi recheado de aventuras.

Um arrombamento, pego em flagrante e de volta ao lar, doce lar...se é que podemos já chamar assim...Entrando e saindo com tanta freqüência das delegacias, nem certos delegados...ou língua.

Coisa de Zé Mané...

A vida que não pediram a Deus







O passado sequer manda lembrança. Décadas perdidas. Trabalho ao sol, a busca por uma melhor condição de vida. Eles pensaram em construir um futuro digno e não mediram esforços. Pensaram nos filhos, na família. Sonharam com uma farta mesa, com a casa própria e quem garante que não as tiveram?

Eles pensaram em ser felizes, de envelhecer com dignidade. Mas o que é isso? Quem sabe, de fato, o seu significado, a sua importância? Os idosos “do frei José” não têm noção mais de nada. Foram abandonados como brinquedos velhos. O tempo passou sem permitir que usufruíssem o que, certamente, mais queriam.

Devem ter passado todos os segundos almejando um mínimo de atenção, carinho. Porém, o que aconteceu é triste. Perderam as suas identidades e voltaram a ser crianças. A realidade do retrocesso. Dependem de “babás” para garantir a fralda trocada, a papinha na boca, o banho diário.

Mas, as laranjas não possuem sumo...acabou. Os bagaços foram jogados fora.

terça-feira, 3 de março de 2009


Abaixo o falso moralismo. Desçamos do salto para sermos “normais”. Anormal é quem critica a autenticidade do outro, tem vontade de fazer e se omite somente para dar satisfação a uma sociedade que cobra e não oferece muito ou quase nada em troca. Apenas nos escraviza.

Fala-se tanto em felicidade, tanto em harmonia, no entanto se permite interferências bobas cheias de hipocrisia que boicotam o sorriso, a vontade de fazer coisas simples que podem ser transformadas em imprescindíveis em nossas vidas.

Vamos abrir as janelas, deixar a luz entrar...
Vamos tomar sorvete e melar a boca...
Vamos comer torta e lamber os dedos...
Vamos sair na chuva, rodopiar...
Vamos jogar e jogar conversa fora...
Vamos ouvir música...boa...se possível...
Vamos correr sem destino...
Vamos olhar a lua, o sol, o mar...Ah! O mar...
E vamos mandar à ........ quem nos ignorar porque
queremos provar um pouco do que temos direito.

Chico pode inspirar...


O que será? Que Será?Que vive nas idéias Desses amantes Que cantam os poetas Mais delirantes Que juram os profetas Embriagados Está na romaria Dos mutilados Está nas fantasias Dos infelizes Está no dia a diaDas meretrizes No plano dos bandidos Dos desvalidos Em todos os sentidos Será, que será?O que não tem decência Nem nunca terá! O que não tem censura Nem nunca terá!O que não faz sentido...