domingo, 12 de abril de 2009

"Com banana e bolo se engana os tolos"...


E com peixe também...


A Semana Santa deveria entrar para a história política como um dos períodos mais rentáveis para chefes do Executivo e como um dos mais tristes para a população que,
por conta de muitos fatores, não consegue enxergar que a Saúde, a Educação, a infra-estrutura, o saneamento básico e a oportunidade de emprego são trocados por um quilo de peixe, um de arroz e um coco.

Não é bonito de se noticiar, registrar imagens de entregas se acompanharmos as famílias até onde moram. A situação é calamitosa. E elas precisam de alimentos 365 dias, pela manhã, tarde e noite. O que vão fazer amanhã, por exemplo, para acalmar o estômago?

Vão furtar nos mini e supermercados? Talvez seja a única solução.

Na verdade, esse “BOM” ato, que já se tornou comum entre os prefeitos do interior do Brasil, é mais uma forma de assistencialismo provisório que causa dependência e garante, não tenham dúvidas, um determinado percentual dos votos de uma eleição.

É a mesma coisa que dá brinquedo de R$ 1,99 no Dia da Criança, conjuntinhos de bacias de plástico no Dia das Mães (e com sorteio), levar as pessoas às ruas num estupendo show como se fosse algo extraordinário, esquecendo que "saco vazinho não fica em pé". Parece que em todas as equipes de governo existem competentes hipnotizadores. Todos se rendem facilmente sem argumentar.

São João à vista, daqui a dois meses tem MÃO de milho e madeira para fogueiras. NOSSA QUE FANTÁSTICO!!!

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