A questão é: o que é, ser de fato, um homem? Quais os elementos necessários para a formulação de um conceito que enxergue um ser como tal? Na minha concepção, o caráter, a postura, a espiritualidade, a educação são os responsáveis pela conjuntura.
Há quem pense que a falta de cultura influencie nesse contexto. No entanto, já pude perceber que na maioria das vezes ela é atropelada pela insensibilidade, pelo exibicionismo e pela VULGARIDADE. A análise foi feita de muito perto. E, confesso, causou náuseas.
As pessoas com tais comportamentos, que vestem calça, que se apresentam como intelectuais, geraram uma extraordinária decepção. Como pode alguém se submeter a um papel tão ridículo, pronunciando termos decadentes ao se direcionar a uma mulher? O que acham estes seres do sexo oposto? Que tudo podem, que compram tudo? Que as mulheres são objetos vendáveis ou que se trocam por uma cerveja e um tira-gosto? Pobres mulheres que em suas companhias andam.
À merda todos que assim pensam. E os pêsames a quem cede a esta cafajestagem, hipocrisia. Meninas novas ou não que querem se apresentar nos lugares acompanhadas de alguém que tenha ‘notoriedade’. Bata no bolso para mostrar que tem dinheiro, use pulseira e relógio de ouro, mas da boca só saia aquele produto expelido pelo intestino, inaproveitável.
À mesa de um bar envergonhei-me com as atitudes de alguns ‘homens’. Frases pornográficas, expressões chulas e deprimentes ouvidas. De que adiantam os anéis nos dedos? De que adianta serem ‘doutores’? Qual a especialização mesmo?
A dependerem de mim, morrerão sufocados com a sujeira da boca. Ai que vontade de vomitar.
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