sexta-feira, 14 de agosto de 2009

"Ser ou nã ser. Eis a questão..."


O fato de parecer, não quer dizer necessariamente que se é. Mas, às vezes, um palhaço pode falar tão seriamente quanto uma pessoa aparentemente séria ser a maior palhaça do mundo. Sem noção das coisas. Do que fala, do que sente, do que coloca em prática.

Existem momentos na vida de nós, pobres e mortais seres humanos, onde muitas coisas tornam-se possíveis e outras pessoas não se dão conta da importância. Elas ouvem, banalizam nossas ideias e passam. Enxergam-nos como palhaços, os profissionais que provocam risos por obrigação, mesmo que não estejamos pintados, caracterizados.

Porém, algumas situações devem ser apreciadas com zelo. Eu me pintei de palhaça para dizer que amo mesmo que tudo parecesse palhaçada, infantilidade. Foi proposital. E daí? É a conscientização de que não é a aparência que exprime o que somos. Mas, o que é cultivado diariamente lá dentro.

Seja o amor, o bom caráter, a sensatez, a ética. Pode-se coordenar um verdadeiro picadeiro vestindo roupas de linho ou seda pura, usando ternos e gravatas. Paralelamente, pode-se pintar o rosto, usar roupas de chita e impor respeito, adquirir credibilidade.

Eu fui, mas não sou ...alguém pode parecer que não, mas é...e sem cura.

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